Lisboa

Iremos conhecer os principais locais turísticos da cidade de Lisboa, capital de Portugal e outrora capital do Império Português.

Começamos pela encantadora zona da Baixa Pombalina, assim designada por ser edificada pelo Marquês de Pombal, na sequência do Terramoto de 1755. Aqui contemplaremos a monumental Praça do Comércio, situada junto ao Rio Tejo, o Rossio, Cais do Sodré e Chiado.

Seguimos para o boémio Bairro Alto, continuamos pelo bairro de Alfama, um dos mais típicos bairros da capital.

Continuamos a nossa viagem, com destino ao Cristo Rei, atravessando para a margem sul do rio Tejo, através da extraordinária Ponte 25 de Abril.

Terminamos na emblemática zona de Belém, onde se erguem os monumentos que assinalam o período áureo dos Descobrimentos Portugueses:

O Mosteiro dos Jerónimos (Património da UNESCO do Século XVI), magnífico exemplar da arte manuelina em Portugal, e a Torre de Belém (Património da UNESCO do Século XVI), erguida simbolicamente no antigo ponto de partida das naus e caravelas para a descoberta dos Oceanos, Padrão dos Descobrimentos evoca o seu mentor Henrique, o Navegador.

Antes do final do passeio, poderá degustar um saboroso "Pastel de Belém" (receita secreta de 1837), uma das mais populares especialidades da doçaria lisboeta.

Regresso ao Hotel. Final dos nossos serviços.

Paragens nos seguintes locais:

  • Miradouro Senhora do Monte

  • Cristo Rei

  • Mosteiro dos Jerónimos

  • Pasteis de Belém

  • Torre de Belém

  • Padrão dos Descobrimentos.

História:

  • A Praça do Comércio, ainda comummente referido pela sua antiga designação de (o) Terreiro do Paço, é uma praça da Baixa de Lisboa situada junto ao rio Tejo, na zona sendo o local do palácio dos reis de Portugal durante cerca de dois séculos e que hoje está parcialmente ocupada por alguns departamentos governamentais. É uma das maiores praças da Europa, com cerca de 36 000 m² (180m x 200m). A praça é limitada por 79 arcos.

    É considerada um símbolo histórico do poder político e manifestação da capitalidade em Portugal. Esta simbologia é geralmente associada ao centralismo do Estado.

    Em 1511, o rei D. Manuel I transferiu a sua residência do Castelo de São Jorge para este local junto ao rio. O Paço da Ribeira, bem como a sua biblioteca de 70 000 volumes, foram destruídos pelo terramoto de 1755. Na reconstrução, coordenada por Eugénio dos Santos, a praça tornou-se no elemento fundamental do plano do Marquês de Pombal.

    Os edifícios que envolvem a praça foram, durante décadas, utilizados por diferentes ministérios e outras instituições públicas. Hoje a sua utilização está dividida entre departamentos governamentais, atividades culturais e promocionais, hotéis, restaurantes e cafés.

    É num dos edifícios da praça que se encontra o famoso café Martinho da Arcada, o mais antigo de Lisboa, e um dos preferidos de Fernando Pessoa.

    Após a Revolução de 1910 os edifícios foram pintados a cor-de-rosa. Contudo, voltaram recentemente à sua cor original, o amarelo. O lado sul, com as suas duas torres quadradas, está virado para o Tejo.

    Foi durante muito tempo a entrada nobre de Lisboa e, nos degraus de mármore do Cais das Colunas, vindos do rio, desembarcaram sendo recebidos chefes de estado e outras figuras de destaque.

    No centro da praça, vê-se a estátua equestre D. José, erigida em 1775 por Joaquim Machado de Castro, o principal escultor português do século XVIII.

    No lado norte da praça, encontra-se o Arco Triunfal da Rua Augusta, a entrada para a baixa.

    A área serviu como parque de estacionamento até há década de 1990, mas hoje este vasto espaço é usado para eventos culturais e espetáculos.

  • O Santuário Nacional de Cristo Rei situa-se a uma altitude de 133 metros acima do nível do Tejo, sendo constituído por um pórtico projetado pelo arquiteto António Lino, com 75 metros de altura, encimado pela estátua do Santíssimo Redentor de braços abertos voltado para a cidade de Lisboa, com 28 metros de altura, obra do escultor português Francisco Franco de Sousa. O pedestal, incluindo o pórtico, eleva-se a 82 metros de altura. O santuário e monumento a Cristo Rei constitui a maior atração turística do concelho de Almada.

    Este monumento é o melhor miradouro com vista para a cidade de Lisboa, oferecendo uma ampla vista sobre a capital e sobre a Ponte 25 de Abril. Em numerosas reportagens turísticas sobre Lisboa surge o santuário e monumento a Cristo Rei, ex-libris de Almada.

    É uma das mais altas construções de Portugal, com 110 metros de altura.

  • A Ponte 25 de Abril é uma ponte suspensa rodo ferroviária sobre o rio Tejo que liga a cidade de Lisboa (margem norte) à cidade de Almada (margem sul), em Portugal. A ponte atravessa o estuário do Tejo na parte final e mais estreita — o designado gargalo do Tejo.

    Tem 2 277 metros de comprimento. Com um vão livre de 1 013 metros e é a 33.ª maior ponte suspensa do mundo. O tabuleiro superior alberga 6 vias rodoviárias (3 por sentido), enquanto o tabuleiro inferior alberga duas linhas ferroviárias eletrificadas.

    Projetos para a construção de uma ponte sobre o estuário do Tejo existem desde finais do século XIX; no entanto, apenas na década de 1950 o governo português do Estado Novo avançou com a construção de uma ponte para ligar as duas margens da área metropolitana de Lisboa. A construção começou em novembro de 1962 e prolongou-se por quatro anos. Foram pelo menos 20 os trabalhadores que perderam a vida, bem mais do que o anunciado na altura. Foi inaugurada em 6 de agosto de 1966, então apenas com um tabuleiro rodoviário. Em 29 de julho de 1999 foi inaugurado o tabuleiro ferroviário. A Ponte 25 de Abril foi concessionada à empresa privada Lusoponte em 1996, que também foi incumbida de construir a Ponte Vasco da Gama. A concessão destas duas pontes termina em março de 2030.

    Até 1974, a Ponte 25 de Abril chamava-se Ponte Salazar. O nome 25 de Abril faz alusão à revolução de 25 de Abril de 1974.

  • O Mosteiro de Santa Maria de Belém, mais conhecido como Mosteiro dos Jerónimos, é um mosteiro português, mandado construir no final do século XV pelo rei D. Manuel I e estava entregue à Ordem de São Jerónimo. Situa-se na freguesia de Belém, na cidade e concelho de Lisboa. Tem, desde 2016, o estatuto de Panteão Nacional.

    Ponto culminante da arquitetura manuelina, este mosteiro é o mais notável conjunto monástico português do seu tempo e uma das principais igrejas-salão da Europa. A sua construção iniciou-se já no início do século XVI e prolongou-se por uma centena de anos, tendo sido dirigida por um conjunto notável de arquitetos/mestres de obras (destaque-se o papel determinante de João de Castilho).

    O Mosteiro dos Jerónimos encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1907 e, em 1983, foi classificado como Património Mundial pela UNESCO, com a Torre de Belém. A 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal. Estreitamente ligado à Casa Real Portuguesa e à epopeia dos Descobrimentos, o Mosteiro dos Jerónimos foi, desde muito cedo, "interiorizado como um dos símbolos da nação".

    É hoje uma das mais importantes atrações turísticas de Portugal, contando um total de 807 854 visitantes em 2014, 944 000 em 2015 e 1 166 793 em 2017.

  • A Torre de Belém, antigamente Torre de São Vicente a Par de Belém, oficialmente Torre de São Vicente, é uma fortificação localizada na freguesia de Belém, concelho e distrito de Lisboa, em Portugal. Na margem direita do rio Tejo, onde existiu outrora a praia de Belém, era primitivamente cercada pelas águas em todo o seu perímetro. Ao longo dos séculos foi envolvida pela praia, até se incorporar hoje a terra firme. Um dos ex-libris da cidade, o monumento é um ícone da arquitetura do reinado de D. Manuel I, numa síntese entre a torre de menagem de tradição medieval e o baluarte moderno, onde se dispunham peças de artilharia.

    Ao longo do tempo, a torre foi perdendo a sua função de defesa da barra do Tejo e, a partir da ocupação filipina, os antigos paióis deram lugar a masmorras. Nos quatro pisos da torre, mantêm-se a Sala do Governador, a Sala dos Reis, a Sala de Audiências e, finalmente, a Capela com as suas características abóbadas quinhentistas. A Torre de São Vicente (1514) pertence a uma formação de defesa da bacia do Tejo mandada erigir por João II de Portugal, composta a sul pela torre de São Sebastião da Caparica (1481) e a oeste pela Torre de Santo António de Cascais (1488).

    O monumento destaca-se pelo nacionalismo implícito, visto que é todo rodeado por decorações do Brasão de armas de Portugal, incluindo inscrições de cruzes da Ordem de Cristo nas janelas de baluarte; tais características remetem principalmente à arquitetura típica de uma época em que o país era uma potência global (a do início da Idade Moderna).

    Com o Mosteiro dos Jerónimos, foi classificada em 1983 como Património Mundial da UNESCO e eleita como uma das Sete Maravilhas de Portugal em 2007. Em 2015 foi visitada por mais de 608 mil turistas.

  • O monumento foi pensado inicialmente por Cottinelli Telmo como uma homenagem ao Infante D. Henrique, na sequência de vários projetos e concursos para Sagres, realizados ao longo dos anos sem que nenhum chegasse a ser construído. Por ocasião da Exposição do Mundo Português, 1940 – de que Cottinelli Telmo foi arquiteto-chefe –, transformou-se em Padrão dos Descobrimentos, celebrando não apenas o Infante mas também os seus colaboradores e seguidores. Concebido por Cottinelli Telmo e pelo escultor Leopoldo de Almeida (autor da estatuária) para essa grande exposição, o monumento inicial foi realizado no curto espaço de tempo de oito meses. Feito de materiais perecíveis, foi desmontado em 1958 e reconstruído nos anos imediatos, em betão e pedra de lioz, por decisão de Salazar que, por ocasião do 5.º centenário do Infante, contrariou o resultado de mais um concurso henriquino para Sagres (ganho em 1955 por um projeto notável de uma equipa formada por João Andresen, Barata Feyo e Júlio Resende). O Padrão dos descobrimentos seria erguido no local de implantação original, em Belém, com orçamento inferior ao desse concurso.

    Considerado uma peça emblemática da Exposição do Mundo Português, "o grito da exposição e uma síntese do nosso passado glorioso" (roteiro da época), o Padrão dos Descobrimentos foi amplamente elogiado (Fernando de Pamplona, Ocidente, 1941; Costa Lima, Brotéria; etc.), mesmo por vozes dissonantes como a de Adriano de Gusmão (O Diabo, 16-11-1940), que já nessa ocasião desejou, como outros, vê-lo "para sempre transposto para o mármore ou granito". Erguido em definitivo, algo fora de tempo, esteticamente desfasado da evolução das artes nos vinte anos, entretanto decorridos, o monumento atual foi inaugurado em 1960 no contexto das comemorações dos quinhentos anos da morte do Infante D. Henrique.

    Em 1985 o interior foi remodelado, dotando o Padrão de um miradouro, auditório e salas de exposições. O Padrão foi então inaugurado como Centro Cultural das Descobertas

  • Os pastéis de nata ou pastéis de Belém são uma das mais populares especialidades da doçaria portuguesa de inspiração Conventual. Embora se possam saborear pastéis de nata em muitos cafés e pastelarias, a receita original é produzida pela Fábrica dos Pastéis de Belém, em Lisboa (único local cujos doces devem receber a nomenclatura pastéis de Belém). Tradicionalmente, os pastéis comem-se ainda quentes, polvilhados de açúcar em pó e/ou canela.

    Dai confundir-se um pouco um com o outro, para ser mais preciso os pasteis de Belém são um estilo de pastel de nata, da mesma forma que existem outras variações tanto em Portugal como pelo Mundo, em especial no Brasil, Macau, Hong Kong, Singapura ou Taiwan.

    Em 1837, em Belém, próximo ao Mosteiro dos Jerónimos, numa tentativa de subsistência, os clérigos do mosteiro puseram à venda uns pastéis de nata. Nessa época, Belém e Lisboa eram duas localidades distintas com acesso assegurado por barcos a vapor. A presença do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém atraíam inúmeros turistas que contribuíram para difundir os pastéis de Belém.

    Na sequência da revolução liberal de 1820, em 1834, o mosteiro fechou. O pasteleiro do convento decidiu vender a receita ao empresário português vindo do Brasil Domingos Rafael Alves, continuando até hoje na posse dos seus descendentes.

    No início, os pastéis foram postos à venda numa refinaria de açúcar situada próximo do Mosteiro dos Jerónimos. Em 1837 foram inauguradas as instalações num anexo, então transformado em pastelaria, a "A antiga confeitaria de Belém". Tanto a receita original como o nome "Pastéis de Belém" estão patenteados.

Tour privado de 8 horas:

1 a 3 Pessoas

300.00 €

4 a 5 Pessoas

350.00 €

6 a 7 Pessoas

400.00 €

Crianças:

  • Até aos 4 anos: Grátis

  • Entre 5 e 10 anos: 50% desconto

 Inclui:

  • Águas a bordo

  • Transporte em minivan ou sedan (depende do número de passageiros) com ar condicionado.

  • WiFi gratuito

  • Fichas USB para carregamento de telemóvel

Não inclui:

  • Refeições

  • Entradas em monumentos.