Porto

Prepare-se para viajar no tempo e descobrir todos os segredos e recantos da Cidade Invicta. O Porto, a segunda maior cidade de Portugal e uma das mais carismáticas da Europa, preservou cuidadosamente os seus tesouros arquitetónicos. Esta é a cidade que deu o nome ao Vinho do Porto, sendo também famosa pelas suas ruas medievais, as suas praças, que se transformam por várias vezes em locais de encontro, festas e memórias inesquecíveis, os seus emblemáticos monumentos e a sua atmosfera sedutora. O seu centro histórico foi declarado Património Mundial pela UNESCO em 1996.

Ao longo do nosso passeio, iremos descobrir os monumentos e locais mais importantes do Porto, tais como a Sé do Porto, a Torre dos Clérigos, a Livraria Lello, a Estação de Comboio de São Bento, a Praça do Infante, a Praça da Ribeira.

Atravessamos a ponte D. Luís para visitar uma das mais famosas Caves de Vila Nova de Gaia, onde o mais famoso vinho fortificado do mundo, o vinho do Porto. Durante a nossa visita, viajamos até ao passado para aprender mais sobre a história deste famoso vinho e da região do Douro.

Regresso a Lisboa. Fim dos nossos serviços

Paragens nos seguintes locais:

  • Centro Histórico

  • Sé do Porto

  • Torre dos Clérigos

  • Livraria Lello

  • Praça do Infante e Ribeira

  • Caves do vinho do Porto

História:

  • O Porto é uma cidade portuguesa e capital da sub-região da Área Metropolitana do Porto e da região do Norte, pertencendo ao distrito do Porto.

    É sede do Município do Porto, com uma área total de 41,42 km², 231.962 habitantes em 2021 e uma densidade populacional de 5.165 habitantes por km², subdividido em 7 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Matosinhos e Maia, a leste pelo por Gondomar, a sul por Vila Nova de Gaia e a oeste pelo Oceano Atlântico.

    É a cidade que deu o nome a Portugal – desde muito cedo (c. 200 a.C.), quando se designava de Portus Cale, vindo mais tarde a tornar-se a capital do Condado Portucalense, de onde se formou Portugal. É ainda uma cidade conhecida mundialmente pelo seu vinho, pelas suas pontes e arquitetura contemporânea e antiga, o seu centro histórico, classificado como Património Mundial pela UNESCO, pela qualidade dos seus restaurantes e pela sua gastronomia, pela sua principal universidade pública: a Universidade do Porto, colocada entre as 200 melhores universidades do Mundo e entre as 100 melhores universidades da Europa.

    Tem origem num povoado celta, pré-romano. Na época romana designava-se Cale ou Portus Cale, sendo a origem do nome de Portugal.

    A 27 de abril de 711 d.C. dá-se o início da invasão muçulmana da Península Ibérica, com o desembarque em Gibraltar dum exército mouro de 9000 homens, liderados por Táriq Ibn Ziyad Em 714 tomam Lisboa, e em 715 as forças islâmicas atingem a região norte do que hoje conhecemos como Portugal, tomando as principais povoações e cidades, tais como Porto e Braga. Em 716, já praticamente toda a Península estava sob domínio do Califado Omíada, com exceção de uma pequena zona montanhosa das Astúrias, onde a resistência cristã se refugiou.

    Passado um século e meio, em 868, surgem as primeiras tentativas de reconquista definitiva, Vímara Peres, fundador da terra portucalense, teve uma importante contribuição na conquista do território, restaurando assim a cidade de Portucale.

    Finalmente, e passados dois séculos após o início da invasão, em 999, fidalgos gascões entre os quais se encontrava D. Nónego bispo de Vendôme em França e mais tarde bispo do Porto entraram com uma grande armada pela foz do Rio Douro, para expulsarem os mouros. Esta armada, que ficou conhecida como a Armada dos Gascões, associada a D. Munio Viegas, conquistou a cidade do Porto aos mouros para dedicá-la à Virgem Mãe de Deus. Depois desta batalha, D. Munio e os "franceses" trataram de reedificar o Porto. Ergueram as antigas e fortes muralhas, e na parte mais elevada da cidade, fundaram um alcácer acastelado e bem fortalecido que, depois do conde Henrique, serviu de habitação dos bispos, aos quais foi doado. A torre e a porta principal foram obra de D. Nónego, que, em memória da pátria, a nomeou porta de Vandoma, e que na frontaria da torre fez erguer o santuário, onde colocou a imagem da nossa Senhora do Porto, que já trouxera consigo de França.

    Em 1111, Teresa de Leão, mãe do futuro primeiro rei de Portugal, concedeu ao bispo D. Hugo o couto do Porto. Das armas da cidade faz parte a imagem da nossa Senhora. Daí o facto de o Porto ser também conhecido por "cidade da Virgem", epítetos a que se devem juntar os de "Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta", que lhe foram sendo atribuídos ao longo dos séculos e na sequência de feitos valorosos dos seus habitantes, sido ratificados por decreto de D. Maria II de Portugal.

    A cidade foi apelidada "Paraíso" por D. Fernando que, durante a sua infância, visitou várias vezes a cidade acompanhado dos maiores e mais poderosos descendentes das grandes famílias nobiliárquicas portugueses, tais como D.Dinis de Aveiro, grande amigo dele.

    Durante a crise dinástica de 1383-1385 a cidade manteve-se, a grande maioria do tempo, leal ao Mestre de Avis, filho ilegítimo de D.Pedro e meio-irmão de D.Fernando. Em 1384, junto do que é hoje a margem norte da cidade do Porto, uma força expedicionária castelhana, que tinha entrado em Portugal pela Galiza, é enfrentada por uma pequena guarnição portuguesa composta por, cerca de 180 homens, cuja função era patrulhar a passagem ilegal através do rio Douro. A força castelhana, muito mais numerosa, contava com cerca de 650 homens, entre os quais 500 eram peões e os restantes uma mistura de 150 fidalgos castelhanos e franceses que tinha como objetivo se juntar ao exército de D.Juan de Castela para o cerco de Lisboa. Esta pequena escaramuça decorreu na manhã de 16 de julho de 1384 e teve um desfecho agradável para os portugueses que, mesmo com tamanha desvantagem numérica, conseguiram afugentar os castelhanos que partiram em debanda para o norte de Portugal. Os mantimentos que traziam para aliviar as tropas castelhanas no cerco de Lisboa foram apreendidas por Pedro Rito e Dinis Oliveira, oficiais da guarnição portuguesa. À quem diga que esta pequena batalha foi decisiva para o desfecho do cerco em Lisboa, pois além de as tropas castelhanas perderem um reforço de 650 homens, todos os mantimentos que traziam como comida e armas de cerco foram apreendidas e nunca chegaram ao resto do exército.

    Foi dentro dos seus muros que se efetuou o casamento do rei D. João I com a princesa inglesa D. Filipa de Lencastre. A cidade foi berço do infante D. Henrique, conhecido como o Infante de Sagres ou O Navegador.

    Devido aos sacrifícios que a cidade fez para apoiar a preparação da armada que partiu, em 1415, para a conquista de Ceuta, tendo a população do Porto oferecido aos expedicionários toda a carne disponível, ficando apenas com as "tripas" para a alimentação, os naturais do Porto ganharam a alcunha de "tripeiros", uma expressão mais carinhosa que pejorativa. É também esta a razão pela qual o prato tradicional da cidade ainda é, hoje em dia, as "Tripas à moda do Porto".

    A cidade desempenhou um papel fundamental na defesa dos ideais do liberalismo, mais concretamente nas batalhas do século XIX. Aliás, a coragem com que suportou o cerco das tropas miguelistas durante a guerra civil de 1832-34 e os feitos valorosos empreendidos pelos seus habitantes — o famoso Cerco do Porto — valeram-lhe mesmo a atribuição, pela rainha D. Maria II, do título — único entre as demais cidades de Portugal — de Invicta Cidade do Porto (ainda hoje presente no listel das suas armas), donde o epíteto com que é frequentemente mencionada por antonomásia - a «Invicta». Alberga numa das suas muitas igrejas - a da Lapa - o coração de D. Pedro IV de Portugal, que o ofereceu à população da cidade em homenagem ao contributo dado pelos seus habitantes à causa liberal.

    Cidade agraciada com a Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito a 26 de abril de 1919.

Tour privado de 12 horas:

1 a 3 Pessoas

450.00 €

4 a 5 Pessoas

500.00 €

6 a 7 Pessoas

700.00 €

Crianças:

  • Até aos 4 anos: Grátis

  • Entre 5 e 10 anos: 50% desconto

 Inclui:

  • Águas a bordo

  • Transporte em minivan ou sedan (depende do número de passageiros) com ar condicionado.

  • WiFi gratuito

  • Fichas USB para carregamento de telemóvel

Não inclui:

  • Refeições

  • Entradas em monumentos.